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Mostrando postagens de fevereiro, 2019

O melhor que não me aconteceu, uma visão otimista

Fiz o compromisso comigo mesma de ler mais livros sempre. Toda semana ler alguma coisa. Sem a neura de começar e terminar. Existe a liberdade de começar e não terminar algum caso não goste ou não seja o timing certo.            Pois bem, semana passada li mais um livro de crônicas da Martha Medeiros, ela é minha cronista preferida em todos os tempos. E ler um texto dela bem específico "salvou" minha semana. O título era o mesmo desse post. O melhor que não me aconteceu. A crônica falava sobre aquelas coisas que a gente quer tanto que aconteça com a gente e no fim das contas acabam não acontecendo e em um futuro não tão distante, poderemos enxergar que na verdade não ter dado certo foi uma enorme benção. E eu trouxe aquilo pra minha vida. Guardei no coração. Pois as vezes tendo a me questionar, cobrar, pensar cinquenta e cinco milhões de coisas sobre os " e ses" que poderiam ter acontecido. Fez com que eu olhasse para o hoje com um olhar mais grato de e...

Banho de chuva

O tempo fechou. Nuvens escuras ilustravam um céu que há poucos minutos estava iluminado com um sol glorioso. A brisa de um vento mais forte embala o tempo. Três para as quatro. Ou quatro para as três. Não me recordo ao certo.   As folhas fazem barulho. O vento espalha uma areia escura.   As pedrinhas ao chão parecem mover-se com facilidade. É quase possível sentir o cheiro da água que ainda nem molhou o chão, como se este já estivesse molhado fazendo subir aquele cheirinho aconchegante que a chuva tem. Ploft. Ploft. Ela começa a cair, gotas grandes desenham um chão que se encontra agora cheio de bolas, como se um pincel redondo tivesse feito seu registro. Agora começa a cair mais rápido embora amena. Os telhados ressoam um barulho alto, que facilmente poderia ser confundido com os das palmas das mãos ao encostarem uma na outra no fim de uma apresentação. Decido sair lá fora com o coração mais sorridente que pude sentir em muitos dias. Confundo-me com uma criança que ...

Deixa eu te contar como foi meu dia

Tenho aprendido a apreciar os dias comuns. Esses mesmos que a gente pensa que são só mais um dia qualquer como tantos outros. Sem muitos acontecimentos. Mas esses tem tido muito sentido para mim ultimamente. Acho que é porque ando apaixonada pela vida. Que romântico dizer isso. Mas me gosto assim, romântica. Otimista. Tendo fé nas coisas boas que muitas vezes precisam ser olhadas com mais cautela, tudo está repleto delas. Inclusive hoje. E por falar em hoje, deixa eu te contar como foi meu dia? Desculpe se não esperei pela sua resposta, mas presumi que fosse um sim já que você está aqui. Foi assim: Fiz algumas coisas burocráticas, dessas que fazem parte da vida adulta. Engraçado escrever isso, como a vida anda tão rápido - Ontem era uma menina que andava sempre com uma boneca e uma bolsa a tira colo. Hoje já ando por mim mesma, resolvendo os “ais”, reparando as arestas pra viver do que sonho- Pois bem, quando retornei pra casa parei um tempo para meditar, e tive esse ‘click’ ...