Pular para o conteúdo principal

Quando o eu se torna um nós


É meio estranho para quem lê de fora um texto como esse. Dedicado a alguém que eu ainda não sei quem é. Mas que sempre foi muito esperado.
Eu sempre amei o amor, amei a ideia de esperar por alguém que fosse a minha medida. E esperar, nunca foi a parte fácil. Mas vale a pena cada segundo. Não somente pelo que todos dizem: que vai superar todas as minhas expectativas quando acontecer. Mas vale a pena porque é sobre um processo que tenho vivido. Que venho sendo preparada. Para saber desfrutar do presente, quando ele chegar.
Só sei que isso tudo não depende de mim mesma- e no pouquinho que me cabe fazer, não passa de um pouquinho mesmo- existe algo maior por trás sabe?
Fico imaginando como tudo vai ser, como quero que seja tudo. Não aquelas idealizações que nos levam a frustração. Mas aquele sonho bom que a gente se pega pensando ás vezes. É um pouquinho engraçado. O mundo em que nós vivemos é totalmente o oposto de tudo isso, e por algum tempo venho tendo que fazer um esforço para não achar que é caretice minha acreditar no amor, acreditar que existe alguém especial para mim e para você também.
Nós só aceitamos o amor que achamos merecer, li essa frase uns dias atrás, parece ser de um filme. E eu concordo com ela. Quando achamos que merecemos pouco, a gente aceita qualquer coisa, até se vier pela metade. E eu não me contento com isso, sou inteira demais para me sentir satisfeita com algo que também não seja.
Eu acredito que Deus é romântico, que Ele promove encontros, oportunidades de aproximações. Quando o nosso coração se une ao de alguém.
Companheirismo, amizade, carinho, apoio, admiração mútua. É por isso que oro, para que quando o “eu” que vivo hoje, se tornar um “nós” seja algo pleno. Um relacionamento segundo a vontade de Deus.

Sim, eu acredito no amor. Acredito no Deus que é o próprio amor!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Rute e Ester, mulheres que viveram por um propósito

 Olá amigos, não sou muito de compartilhar as meditações que faço ou leituras bíblicas e achei isso um desperdício, então hoje estou aqui escrevendo as meditações e coisas que aprendi com a leitura dos livros de Rute e Ester. Gosto muito de ler as histórias das mulheres na Bíblia, de onde vieram, o que fizeram, como viveram e como sempre houve espaço para elas nas sagradas escrituras quando Deus é/foi o Senhor de suas vidas.  Antes de prosseguirmos gostaria de explicar as categorias ou questões que procurei responder com a leitura dos livros, que foram dividas em: Contexto, propósito do livro, temas e as aplicações/lições que aprendi. Minha Bíblia é a de estudos da mulher então para cada novo livro há uma folha de introdução respondendo todas as questões sobre o livro em si. Vamos lá? Rute: Contexto: Começa e termina em Belém, na cidade de Moabe (terra que se originou pelo incesto entre Ló e sua filha mais velha). Propósito: Relacionamento quotidiano de uma família comum....

Sobre ser mediano, ócio e a espera no escuro

Estive pensando recentemente o quanto não somos preparados para sermos medianos, normais, diria até que ordinários, no sentido de ser comum. Hoje em dia queremos ser vistos, ouvidos, ter uma rede social que bombe de engajamento, ou simplesmente nos disseram que a gente tinha que ser o melhor, ir além da medida, trabalhar tanto, e não é a toa que estamos lutando com tantas doenças no âmbito psicológico/ emocional hoje em dia. E me vi pensando isso sobre mim. Porque preciso sempre pensar que algo muito grande vai acontecer na minha vida? Que Deus tem uma GRANDE OBRA (coloquei em caixa alta para dar enfâse) para realizar? E essa obra está sempre pra se realizar, quando na verdade toda essa coisa grande é feita de tantas outras tão pequenas, como li uma vez no livro da Anne de Green Gables. Na verdade essa grande obra está acontecendo todo dia, no percurso, na vida que é vivida e feita de instantes.  E não me entenda mal, não estou querendo dizer que não devemos fazer ou querer o melho...

É dentro dos relacionamentos que a vida acontece

As duas maiores lições que tenho aprendido ao longo desses dois anos aqui em Belfast, na Irlanda do Norte, tem a ver com pessoas; hospitalidade e relacionamentos. Tudo bem que as duas coisas estão interligadas, mas nem sempre é óbvio. Só pode existir relacionamento se houver mais de uma pessoa envolvida, e só pode haver hospitalidade se existirem um anfitrião e um hóspede.  Ao longo desses dois anos e acredito que bem antes disso, tenho me percebido tornar-me uma pessoa menos extrovertida, mais reservada ainda e mais seletiva, introvertida, mas ainda assim amo estar com as pessoas, mesmo que depois tenha que descansar em silêncio e sozinha, no fim também me recarrego estando ao lado das pessoas. E refletindo hoje sobre isso, entendi que a vida acontece dentro dos relacionamentos, sejam eles quais forem. Pois é no relacionamento com o outro que somos moldados, exortados, animados, amados e confrontados, e é bom que seja assim. Deus nos livre de uma vida sozinha, centrada no eu. Que ...