Ser luz em ambientes antagônicos
Uma vez assisti a um vídeo muito bacana que fez todo o sentido para mim.
Dizia a porcentagem dos cristãos que foram chamados para viver um ministério
integral e desmistificando a ideia de que só vivemos um ministério, e
influenciamos as pessoas, somente quando somos pastores, ministros de louvor ou
temos uma vida ministerial ativa na igreja. Grande parte de nós, foi chamada
para estar inserido dentro de um segmento da sociedade, sendo um agente
influenciador do Reino ali.
Antes de entrar pra faculdade, no meu último ano do ensino médio,
pensava bastante em viver uma vida como missionária, estava disposta a abrir
mão dos meus estudos se o Senhor me pedisse isso. O que não aconteceu. E ainda
vivia o dilema de qual curso eu devia mesmo cursar: se jornalismo ou letras.
Orei durante o ano todo, no Enem não fui muito bem e jornalismo se foi,
assumi letras dentro de uma universidade particular.
Alguns dilemas sumiram, outros apareceram: como ser uma cristã na
faculdade? Ou melhor, dentro de um ambiente antagônico? É elementar pensar
essas coisas já que somos chamados a sair do leite espiritual para o alimento
sólido. E viver um evangelho maduro e consistente. Entendendo que não é na luz
que influenciamos, mas é sendo luz onde há trevas.
Comecei juntamente com outros irmãos cristãos uma célula na faculdade.
Fizemos apensos uma semana (na época em que esse texto estava sendo escrito) e
o mais bacana, é poder entender que somos chamados a vivermos Jesus em todos os
lugares. Não só no Domingo, ou só na igreja. Esse que é o desafio. Largar de
hipocrisia, e de vestir uma roupagem cristã somente quando vamos aos cultos.
Não estou afirmando também que ser cristão em outros lugares é fazer uma
célula na faculdade. Esse foi um dos jeitos que algumas pessoas encontraram de
ministrar Jesus, mas vai, além disso. É no nosso comportamento, no dia a dia.
Comentários
Postar um comentário