Pensei em gravar um vídeo sobre o assunto que vou expor
nesse texto. Se você ainda não me acompanha no youtube, entra lá(https://www.youtube.com/channel/UC4GrR67rlbZI3OCw_iGO9Ng?view_as=subscriber). Mas a
Laura Souguellis gravou um vídeo falando exatamente sobre o mesmo assunto em
uma das suas composições, o vídeo novo dela sobre a música filho amado,
abordando o tema de identidade e se apegar a quem Deus diz que nós somos nos
momentos de crise. E aí desisti de gravar porque ela já tinha dito tudo!
Mas decidi falar sobre isso aqui contando um pouco da
minha experiência e daquilo que tenho aprendido sobre a minha e sobre o quanto
é importante à gente se apegar ao que Deus diz que nós somos conhecer a nossa identidade
nele enquanto filhos.
Sempre ouvi muito das pessoas, nunca fui aquele tipo que
revidava quando ouvia algo doloroso, e assim como muitas outras já ouvi que eu
tinha que ser mais assim, ou que tinha que ser mais assado. Uma vez ouvi que
quando eu passasse uma maquiagem e tirasse os óculos ia ser tipo uma transformação,
como na Beth a feia. Exatamente essas palavras. E não digo isso compartilhando
um rancor, porque não guardei mágoas não. Só estou usando isso como exemplo
para ilustrar o que já ouvi. Nunca fui a menina dos padrões, sempre gostei de
coisas diferentes e bastante peculiares, desde ao meu gosto por roupas
exóticas, meio hippies (como minha mãe diz) aos meus óculos de grau, que nada
tem a ver com o Harry Potter (risos). Até outras coisas como não gostar muito
de salto alto e maquiagem e isso não me fazer ser menos mulher ou menos vaidosa
como muitos já me disseram e eu mesma acreditei.
Conhecer aquilo que Deus pensa de mim me libertou da
necessidade que eu sempre tive de achar que tinha que corresponder às
expectativas das pessoas ao meu respeito, vivia presa em agradar a elas e
muitas vezes me omitia, deixava de fazer as coisas por mim mesma para tentar
agradar sempre aos outros. Até que eu entendi que não era necessário viver
assim, que não tinha que corresponder às expectativas de ninguém a não ser as
de Deus e as minhas próprias.
Quando os dias de crises chegavam, quando ouvia as vozes
contrárias que queriam mentir sobre tudo aquilo que eu já ouvi de Deus sobre
mim, e sobre o que ele pensa a meu respeito, sobre como ele me fez e como ele
criou isso de forma tão ímpar e especial me recordava do Salmo 139 que um dia
eu tive uma experiência, essa é a palavra Rhema de Deus sobre a minha vida,
sobre a minha história de vida. E não falo somente eu, Mariana, como se esse
salmo tivesse sido criado para mim porque é muita pretensão. Possa ser que esse
mesmo Salmo que ministrou a minha identidade seja o mesmo que também ministra
isso sobre a sua vida. Somos um número grande de vastas criações únicas de Deus
na terra e a criação tem expectativa para que os filhos de Deus se revelem.
Dia desses me vi passando novamente por algumas crises
nesse âmbito e em vez de me apegar a séries, filmes, tentar preencher qualquer
coisa que estava faltando em mim que não fosse em Deus, eu me acheguei a ele e
me finquei nele de forma firme, ouvindo tudo o que ele sempre fala a meu
respeito, coisas boas, coisas que geram esperança e me fazem sentir amada e
especial, é o que nós somos, filhos amados em quem Deus acha o seu prazer, como
na música da Laura.
Quando esses dias chegarem à sua vida, se apegue ao que
Deus diz sobre você o seu valor está nos olhos do Amado, e o nosso Amado um dia
sangrou até a morte na cruz para que fôssemos reconciliados com Deus. Isso vale
muito, isso é o quanto que você e eu valemos para Deus, mais que o ouro e
prata.
Conheça sua identidade em Deus e se apegue ao que ele diz
sobre você!
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