Marianizes

Algumas pessoas dizem que me acham um pouco neurótica. Sou tão nova para ser isso (se é que o sou mesmo) Mas acredito que ouço isso porque frequentemente penso e repenso todas as minhas ações, reações, falas, comportamentos, intenções... Sendo assim, sempre tenho algum devaneio  ou uma sacada do Espírito e enfrento uma batalha sobre compartilhar ou não algumas coisas.  Quem me segue no instgram (@marianizesblog e @marianizes) me vê postar muito e compartilhar músicas, textos, versículos e afins. Essa batalha acontece porque eu entendo que nem tudo o que me vem como sacada do Espírito deve ser dividido com outras pessoas, tem coisas que é realmente só para mim. Coisa do secreto mesmo. E outro motivo é não querer parecer uma falsa moralista, legalista ou a que quer pagar de "santinha". Ta aí uma neurose minha que vejo mais como um zelo. Escrevi tudo isso só para falar algo que pensei e aprendi esses dias, sobre querer viver dias autênticos a partir do versículo...

“ Não fiquem lembrando do que aconteceu no passado, não continuem pensando nas coisas que fiz há muito tempo. Pois agora vou fazer uma coisa nova, que logo vai acontecer, e, de repente vocês a verão. ”   Isaías 43, 18-19a Não daria para começar esse texto sem enfatizar esse versículo, pois ele diz muito sobre minha vida, minha caminhada e minhas escolhas. Porém, sem que eu perceba acabo olhando para trás, para aquilo que um dia renunciei e que era necessário, hoje posso contemplar o propósito de Deus para com os meus, e é tão lindo ver que tem se cumprido, não com muita pressa e sim no tempo d’Ele.Não posso iniciar esse texto sem dar uma pincelada nas coisas que passei para chegar onde estou, então vamos lá. Há alguns anos, recebi uma palavra de Deus que cortaria minha alma ao meio, eu deveria abrir mão do meu emprego e voltar meu coração para o meu lar. Sinceramente, não recebi com muita alegria essa palavra, até porque é tão mais fácil do nosso jeito, não é mesmo? Ti...

Tenho encontrado o Senhor no secreto. Hoje não foi diferente. Tive mais um encontro com ele. Percebendo e refletindo sobre os últimos acontecimentos que tenho vivido me veio algo ao meu coração que logo compartilhei com Jesus: Para que mais eu serviria se não fosse para viver uma vida ao lado de Deus? Isso é muito grande porque nesses últimos dias disse várias vezes a Papai que eu não servia para esse mundo cristão, que eu não servia para essa vida de gente crente. Estava vivendo momentos de crises comigo mesma e dizia essa completa besteira para Jesus. O mais incrível é que ele é tão paciente com a gente né!? Ainda bem. O que quero com tudo isso não é expor minha vida e nem expor o meu lugar secreto com Papai. O ponto aqui é que eu sempre quero ser acessível, um alguém que facilmente as pessoas possam se identificar e se reconhecer. A gente precisa ter pessoas com quem nos identifiquemos, para que possamos confessar nossos pecados uns aos outros e vivermos essa completa uni...

Nunca gostei de divisões. Tenho realmente dificuldade em viver em um mundo que categoriza as pessoas pelo que elas têm financeiramente. Parece uma relação dicotômica sem fim de proletariado e elite. Tenho dificuldade em amar a elite. Não só porque faço parte do proletariado em toda sua extensão e significado, mas porque me recuso a achar e validar as pessoas pelo que elas têm a oferecer. Jesus era acessível. E eu também quero ser.  Viver uma vida de santidade não nos coloca em posição de melhores do que ninguém, e quantos de nós não pensa de si mesmo que é muito espiritual e acaba afastando as pessoas de Jesus, não as deixam confortável para falarem o que quiserem conosco. E digo isso no sentido de confessaram ou dizerem algo para nós sem que tenhamos aquela posição de : tá repreendido. Misericórdia e afins.  Sei que no Reino existe uma relação hierárquica de poder, mas em nenhum momento isso faz alguns valerem mais do que outros. O maior é o menor, e grande é quem serve. ...

Tenho pensado e repensado as minhas reais motivações por trás de todas as minhas ações e reações.  Por que ajudo as pessoas? Por que obedeço aos meus pais? Sirvo ao meu próximo? Será que é por culpa ou como uma obrigação cristã que inconscientemente gera em mim a responsabilidade de tentar compensar o que Deus fez por mim com serviços? Acredito que dentro da nossa vida de fé temos algumas ‘obrigações’ mas elas acontecem em decorrência dessa fé e do amor que o Espírito Santo derrama em nossos corações. Quero ter uma vida de genuína adoração, entrega. Ás vezes somos movidos por querermos elogios, admiração e até evidência. Só que existe uma maior recompensa que é/está no secreto. Sendo assim, parece haver quatro vertentes que movem/motivam nossas ações; A empolgação que logo passa quando as coisas apertam e alguma dificuldade aparece; A religiosidade que tenta compensar a Deus com boas obras; A inteireza de coração que é o resultado de um relacionamento com Deus de intim...