São tempos difíceis e estranhos, são
tantas vozes por aí. A internet empoderou todo mundo a sempre ter algo pra
dizer, se posicionar e isso é uma coisa boa. E não digo só essas vozes da
internet mas todas as outras que existem e estão aí nos bombardeando de
informações, militâncias, opiniões, nos cobrando posicionamentos, nos enchendo
de tantos discursos. E filosofias que aparentam sabedoria.
O que eu quero dizer não é que você não
possa militar ou se envolver em causas que são justas, mas é entender como que
a gente luta, que causa a gente tem que entrar e como. Muita coisa acaba
caindo por terra por que é momentâneo é um posicionamento de um post legal e
bonitinho que todo mundo também está postando. E até aí tudo bem, mas a vida é
tão mais do que só a internet, os posicionamentos que temos estão além disso
tudo, é no dia-a-dia, são nas conversas que temos com os mais próximos, começa
em casa com os nossos, com quem a gente conhece de carne e osso e não de feed
organizado.

Temos que ter cuidado. Vigiar quais
discursos estão nos ludibriando, para quais causas temos levantado nossas
placas e acabando por servir a dois senhores. E esse é o que o ponto, algumas
militâncias, causas, grupos e discursos ferem o que a gente acredita, a nossa
regra de fé não é a constituição, as ideologias, mídias ou o discurso
relativista dessa época. É o evangelho. A boa nova de Deus que é Jesus, porque
isso é que traz dignidade social para as pessoas, e além disso, é o que traz
salvação.
O evangelho está do lado do fraco,
oprimido e injustiçado. E nós como pessoas que seguem isso também estamos,
e por isso a gente luta muitas vezes de outras formas. A gente
combate ao racismo, as formas de violência, o preconceito, a falta de empatia
tendo o evangelho como respaldo, porque a gente sabe quem é que pode trazer
mudança de vida, justiça para as pessoas, e é Jesus quem traz isso tudo. A
gente tem que ter esses assuntos como pauta? Sem dúvida. São desafios do nosso
tempo. Mas nada nesse mundo está acima do evangelho. E é esse o equilíbrio que
nós como cristãos precisamos ter.
Muitos nos pintam e podem até
argumentar que muitas violências dessas citadas são cometidas por nós, o que eu
discordo. Quem comete todas essas atrocidades NUNCA FORAM NASCIDOS DE NOVO. Não
são cristãos genuínos. A Bíblia não dá respaldo para gente combater o que
está errado com a violência mas com o amor. Com o bem (Romanos 12:21).
São em momentos como esse que temos
vivido que acabam por aparecer vários Jesus fabricados por aí, fruto do tempo
de apostasia e sinais dos tempos, uma hora ele é um hippie que só prega a paz e
o amor, outra hora é um militante que quebra as mesas e faz um auê no templo.
Tirando de contexto as passagens e significações desses textos, do caráter de
Deus. Que é amor e justiça, perdão, concerto, que sente ira e indignação todos
os dias e que virá julgar esse mundo e as passagens que relatam isso sempre
atestam o quão sério é esse dia, esse julgamento. A passagem de Jesus revirando
as mesas no templo (Mateus 21:12-13) significa um juízo escatológico, como dito
anteriormente apontando para o dia do julgamento, e não apontam um Jesus como
apenas mais um militante e que por isso temos que sair revirando as mesas por
aí.
Precisamos estar atentos, cuidadosos e
vigilantes. Entender mais do que nunca como que a gente luta e combate tudo
isso, como ter equilíbrio e sabedoria para viver os desafios do nosso tempo que
são no campo das ideias, filosofias, ideologias e diversos discursos por aí. A
voz que nos guia é uma só. Se nós somos ovelhas dessa pasto (João 10:27).
Ore. Leia a Bíblia, não seja um cristão meia boca comprado por esses discursos
por medo de ser taxado como inadequado, conservador, retrógrado e qualquer
coisa que dizem sobre nós, não foi para sermos cristãos convenientes que fomos
chamados, que propaguemos a verdade de Deus. Ela é uma só.
muito válido 🙏
ResponderExcluirmuito válido 🙏
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