Pular para o conteúdo principal

A cruz de Cristo

Ao olhar para a cruz de Cristo, não só vejo o imenso e infalível amor de Deus, pelos homens. Consigo ver o quanto os homens foram culpados por colocarem um inocente para morrer em seus lugares, em nosso lugar. Cristo não morreu a nossa morte, por que nenhum homem suportaria passar pelo que Cristo passou e ressuscitar como Cristo ressuscitou e venceu nos dando uma esperança de salvação, de eternidade.
Somente um homem poderia pagar o preço no lugar de todos os homens, e somente Deus poderia vencer a cruz e dar o perdão, tirar a culpa de sobre os homens. Ou seja, somente O Deus - homem pôde pagar esse preço.

Somos todos pecados, fomos concebidos e nascemos em pecado, tudo em nós é ruim e podre (a natureza natural do homem em si, somos todos pecadores) não somos bons nem quando tentamos fazer boas coisas. Não somos salvos pelas obras, somente através de nossa fé em Jesus Cristo, podemos ser salvos.
Nosso valor em Deus, não está em quem somos ou no que podemos fazer, nosso valor está em Cristo e somente nEle temos valor para Deus, por que não somos nada sem Ele.
Que a cruz de Cristo não signifique para você um memorial do quanto Deus te amou/ama, mas também do quanto fomos culpados. Quando recordar-se da cruz, de que Cristo morreu isso cause uma perplexidade em seu coração, de alguém tão santo e puro ter morrido no lugar de pecadores sujos e miseráveis como nós.
Para entendermos o amor de Deus e para conseguirmos amá-Lo da forma como Ele merece, precisamos compreender nossa condição de miseráveis pecadores.
Deus muito nos perdoou, quando entendermos isso, muito o amaremos.
Deus ama tanto você, que expôs o filho dEle, ao escândalo da cruz.
"Por que TODOS PECARAM e destituídos estão da glória de Deus."
- Romanos 3:23
Que Deus abençoe sua vida!


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Rute e Ester, mulheres que viveram por um propósito

 Olá amigos, não sou muito de compartilhar as meditações que faço ou leituras bíblicas e achei isso um desperdício, então hoje estou aqui escrevendo as meditações e coisas que aprendi com a leitura dos livros de Rute e Ester. Gosto muito de ler as histórias das mulheres na Bíblia, de onde vieram, o que fizeram, como viveram e como sempre houve espaço para elas nas sagradas escrituras quando Deus é/foi o Senhor de suas vidas.  Antes de prosseguirmos gostaria de explicar as categorias ou questões que procurei responder com a leitura dos livros, que foram dividas em: Contexto, propósito do livro, temas e as aplicações/lições que aprendi. Minha Bíblia é a de estudos da mulher então para cada novo livro há uma folha de introdução respondendo todas as questões sobre o livro em si. Vamos lá? Rute: Contexto: Começa e termina em Belém, na cidade de Moabe (terra que se originou pelo incesto entre Ló e sua filha mais velha). Propósito: Relacionamento quotidiano de uma família comum....

Sobre ser mediano, ócio e a espera no escuro

Estive pensando recentemente o quanto não somos preparados para sermos medianos, normais, diria até que ordinários, no sentido de ser comum. Hoje em dia queremos ser vistos, ouvidos, ter uma rede social que bombe de engajamento, ou simplesmente nos disseram que a gente tinha que ser o melhor, ir além da medida, trabalhar tanto, e não é a toa que estamos lutando com tantas doenças no âmbito psicológico/ emocional hoje em dia. E me vi pensando isso sobre mim. Porque preciso sempre pensar que algo muito grande vai acontecer na minha vida? Que Deus tem uma GRANDE OBRA (coloquei em caixa alta para dar enfâse) para realizar? E essa obra está sempre pra se realizar, quando na verdade toda essa coisa grande é feita de tantas outras tão pequenas, como li uma vez no livro da Anne de Green Gables. Na verdade essa grande obra está acontecendo todo dia, no percurso, na vida que é vivida e feita de instantes.  E não me entenda mal, não estou querendo dizer que não devemos fazer ou querer o melho...

É dentro dos relacionamentos que a vida acontece

As duas maiores lições que tenho aprendido ao longo desses dois anos aqui em Belfast, na Irlanda do Norte, tem a ver com pessoas; hospitalidade e relacionamentos. Tudo bem que as duas coisas estão interligadas, mas nem sempre é óbvio. Só pode existir relacionamento se houver mais de uma pessoa envolvida, e só pode haver hospitalidade se existirem um anfitrião e um hóspede.  Ao longo desses dois anos e acredito que bem antes disso, tenho me percebido tornar-me uma pessoa menos extrovertida, mais reservada ainda e mais seletiva, introvertida, mas ainda assim amo estar com as pessoas, mesmo que depois tenha que descansar em silêncio e sozinha, no fim também me recarrego estando ao lado das pessoas. E refletindo hoje sobre isso, entendi que a vida acontece dentro dos relacionamentos, sejam eles quais forem. Pois é no relacionamento com o outro que somos moldados, exortados, animados, amados e confrontados, e é bom que seja assim. Deus nos livre de uma vida sozinha, centrada no eu. Que ...