Pular para o conteúdo principal

Papo de amiga: Livres de toda competitividade feminina

Sempre lutei muito contra a insegurança e o sentimento de inferioridade, tudo isso teve um rumo diferente, quando descobri a minha identidade em Jesus, isso me fez não querer ser mais ninguém a não ser eu mesma, por que existe um propósito para isso também.


Erroneamente já me considerei feminista, e hoje percebo que não tem como abraçar essa causa em todos os seus princípios, pois em determinados pontos, há uma grande divergência entre eles em contraste com os valores da palavra. O que não me faz excluir todos ou não deixar de pensar que em alguns pontos, existem coisas positivas. E uma delas, é deixar de existir essa cultura de competição entre mulheres. De nos sentirmos menos bonita, por que alguma outra mulher também é linda e possui uma beleza diferente da nossa, ou menos amada por que alguma outra mulher foi amada e se sentiu especial, isso não diminuí o fato de também sermos amadas. Isso precisa acabar nós não precisamos ser bonitas como ninguém a não ser como nós mesmas. E nos enxergarmos como irmãs, amigas, vivermos essa unidade é algo valioso!
Amo ser mulher e amo toda a complexidade que existe em nós, fomos tão bem feitas, com tantas engrenagens diferentes e especiais, que se torna algo complexo, mas bastante belo.  Convido-te a se enxergar como você é, e que seja livre de toda competitividade com outras mulheres, seja você, com tudo que compõe isso, até as coisas que você possa não gostar em si mesma. Se enxergue com os olhos de Deus, você é amada, inteligente, talentosa, capaz, corajosa, forte, única, você e eu somos criações, filhas de um Pai incrível. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Rute e Ester, mulheres que viveram por um propósito

 Olá amigos, não sou muito de compartilhar as meditações que faço ou leituras bíblicas e achei isso um desperdício, então hoje estou aqui escrevendo as meditações e coisas que aprendi com a leitura dos livros de Rute e Ester. Gosto muito de ler as histórias das mulheres na Bíblia, de onde vieram, o que fizeram, como viveram e como sempre houve espaço para elas nas sagradas escrituras quando Deus é/foi o Senhor de suas vidas.  Antes de prosseguirmos gostaria de explicar as categorias ou questões que procurei responder com a leitura dos livros, que foram dividas em: Contexto, propósito do livro, temas e as aplicações/lições que aprendi. Minha Bíblia é a de estudos da mulher então para cada novo livro há uma folha de introdução respondendo todas as questões sobre o livro em si. Vamos lá? Rute: Contexto: Começa e termina em Belém, na cidade de Moabe (terra que se originou pelo incesto entre Ló e sua filha mais velha). Propósito: Relacionamento quotidiano de uma família comum....

Sobre ser mediano, ócio e a espera no escuro

Estive pensando recentemente o quanto não somos preparados para sermos medianos, normais, diria até que ordinários, no sentido de ser comum. Hoje em dia queremos ser vistos, ouvidos, ter uma rede social que bombe de engajamento, ou simplesmente nos disseram que a gente tinha que ser o melhor, ir além da medida, trabalhar tanto, e não é a toa que estamos lutando com tantas doenças no âmbito psicológico/ emocional hoje em dia. E me vi pensando isso sobre mim. Porque preciso sempre pensar que algo muito grande vai acontecer na minha vida? Que Deus tem uma GRANDE OBRA (coloquei em caixa alta para dar enfâse) para realizar? E essa obra está sempre pra se realizar, quando na verdade toda essa coisa grande é feita de tantas outras tão pequenas, como li uma vez no livro da Anne de Green Gables. Na verdade essa grande obra está acontecendo todo dia, no percurso, na vida que é vivida e feita de instantes.  E não me entenda mal, não estou querendo dizer que não devemos fazer ou querer o melho...

É dentro dos relacionamentos que a vida acontece

As duas maiores lições que tenho aprendido ao longo desses dois anos aqui em Belfast, na Irlanda do Norte, tem a ver com pessoas; hospitalidade e relacionamentos. Tudo bem que as duas coisas estão interligadas, mas nem sempre é óbvio. Só pode existir relacionamento se houver mais de uma pessoa envolvida, e só pode haver hospitalidade se existirem um anfitrião e um hóspede.  Ao longo desses dois anos e acredito que bem antes disso, tenho me percebido tornar-me uma pessoa menos extrovertida, mais reservada ainda e mais seletiva, introvertida, mas ainda assim amo estar com as pessoas, mesmo que depois tenha que descansar em silêncio e sozinha, no fim também me recarrego estando ao lado das pessoas. E refletindo hoje sobre isso, entendi que a vida acontece dentro dos relacionamentos, sejam eles quais forem. Pois é no relacionamento com o outro que somos moldados, exortados, animados, amados e confrontados, e é bom que seja assim. Deus nos livre de uma vida sozinha, centrada no eu. Que ...