Chegamos
em novembro de um ano tão conturbado, difícil, pesado e cheio de notícias
ruins. Os impactos estão em todos os lugares e a verdade é que ainda estamos
descobrindo como viver diante de todas essas coisas que nos pegaram de supetão.
Mas não quero dar uma de profeta do caos aqui, você já sabe muito bem ao que me
refiro pois não é distante de você toda essa realidade, pois ela é global.
Estamos juntos alcançando o fim desse início de nova década que achávamos que
prometeria tanta coisa boa, e o ano está aí chegando ao fim.
Meu
pastor sempre diz que melhor é como a gente termina do que como a gente começa,
e essa frase sempre volta a ecoar em meus pensamentos como um lembrete diário
no início e fim dos dias, quando estamos em meados de novembro e dezembro,
acompanhada de uma melancolia que se eu não tiver cuidado, lidera minhas emoções
e toma conta de todo espaço. E ele tem razão, a Bíblia mesmo diz em Eclesiastes
7:8 que melhor é o fim das coisas do que o início delas, então estou aqui
meditando em todo o fim de ciclos que tenho vivido em minha vida.
Esse
ano era/é um ano que define muitas coisas, pois é um ano que muitas estações da
minha vida tem chegado ao fim, e um novo tempo tem surgido como as
misericórdias de Deus a cada manhã. E confesso que essa melancolia tem causado
um estrago aqui, unida a uma ansiedade que parece ganhar de mim em todo o
tempo. Ganha meu tempo, me faz perder o sono, a fome é como um nó na garganta
que sinto que o mundo todo tem essa impressão, é como se a garganta do mundo
estivesse com um enorme nó que vem de tantas causas e razões, que é difícil
escolher uma só. E aqui também estou eu dizendo que melhor é o fim das coisa e
posso apostar que talvez você pense: Será mesmo? Será que há esperança? O fim
das coisas é realmente melhor do que o início?
Eu
te entendo, também me pergunto essas mesmas questões e hoje mesmo disse ao
Senhor num desabafo sincero o quanto estou cansada de ver a ansiedade ganhar de
mim, a pressa de ver tudo acontecendo rápido, do jeito que sonhei e imaginei e
do medo constante que gera dúvidas intermináveis se vou mesmo chegar, se vai
dar tempo ou de imaginar os piores cenários de tudo o que pode dar errado. E
viver assim não é viver meu amigo, foi para liberdade que Cristo nos libertou.
Eu
não sei o que o futuro aguarda, como será esse final de todas essas coisas,
hoje recebemos essa boa notícia que nos levanta receios se podemos de fato
crer, a promessa de uma vacina com 90% de eficácia contra o coronavírus, são
tantas coisas ao mesmo tempo mas tenho orado e esperado pelo final necessário.
Jesus já esteve aqui antes de nós pois Ele está além do tempo, não tem pressa,
não é limitado como nós somos e saber disso tem aquietado meu coração.
Lembrar-me disso é recuperar o fôlego para viver todos os desfechos dos
processos, processos esses que já nos abençoam pois carregam lições e
experiências que quando vividas ao lado de Jesus, a gente entende porque
Salomão disse que melhor era o fim do que o início das coisas.
Que
vivamos o fim necessário desse ano olhando para Jesus e orando como Davi
escreveu em salmos 116:7 “ Volta minha alma ao seu sossego, pois o Senhor tem
me feito muito bem”.
Sugestão:
Leia esse texto ouvindo Made for Jesus by John Mark Pantanna-
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