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Mostrando postagens de 2025

Novembro: Intencionalidade na Vida e na Fé

O fato de eu fazer terapia já foi tema de outros textos, e sempre digo o quanto a terapia me rendeu mais perguntas do que respostas, e que o processo terapêutico não é fácil, mas é necessário e proveitoso. Fazer terapia é fácil: pagar as sessões, ter a rotina do dia em que ela acontece também; o difícil é assumir a nossa responsabilidade nas descobertas que fazemos, nos gatilhos que se tornam claros, no nosso sistema de crenças limitantes.  O que pega mesmo é, no dia a dia, colocar em prática e ter o compromisso de assumir o papel de protagonista da nossa própria história, sem colocar a responsabilidade no outro, na vida, no que nos aconteceu, mas entender que, apesar de todas essas coisas, somos adultos e precisamos tomar as rédeas da nossa vida e sermos responsáveis por nós mesmos. E, francamente, colocar todas essas descobertas em prática não é fácil, além de não ser leve também — pelo menos não no início. Tem dias em que me dá preguiça, e dá muito mais trabalho ter consciência...

Outubro: manutenção.

Se formos parar para refletir bem sobre a vida, perceberemos que muito dela é vivido na rotina — as mesmas coisas de sempre, feitas quase todos os dias. E assim, cada segundo, cada minuto que passa parece ser irrelevante no esquema geral das coisas, até percebermos que eles são toda a nossa existência — breve, mas não tão rápida. O mês de outubro tem sido um mês de manutenção por aqui. Acabei de me mudar para um novo apartamento e, entre comprar novos móveis, esperar chegar e lidar com muita bagunça, percebi o quanto a vida é sobre manutenção . Hoje limpamos a casa, para logo fazermos de novo. Estendemos as roupas no varal, para logo recolhê-las. E assim vai acontecendo todos os dias — ou, pelo menos, quase todos. E não falo isso como algo ruim ou negativo; pelo contrário, me considero uma pessoa fã de rotina. Ou melhor dizendo: não a amo de paixão, mas temos um relacionamento amigável. É aquela coisa de que pensamos odiá-la até começarmos a fazer algo diferente todos os dias ou tod...

Me casei, e agora?

Até os meus 19 anos, casar era um sonho muito grande no meu coração. Não diria que era o maior sonho da minha vida, já que morar fora ocupava o primeiro lugar dessa lista. Assim como muitas meninas jovens, sempre gostei de livros e filmes românticos — li e assisti a muitos — e fui bastante influenciada por essa ideia hollywoodiana sobre o amor. Após os meus 19 anos e minha primeira desilusão amorosa (gostar de alguém que não correspondeu aos meus sentimentos), passei a dizer que me casaria com um gringo de olhos azuis. Não sei bem de onde tirei essa ideia ou essa possibilidade, já que morava no Brasil e não tinha nenhuma condição financeira de fazer intercâmbio nem nada parecido. Hoje, olhando para trás, penso que foi uma forma do meu coração se proteger de outra rejeição — desejando algo tão distante e improvável, as chances de me ferir eram mínimas. Então, passei a nutrir esse sonho, ou melhor, essa ideia, no coração. Ao longo dos anos, fui bastante confrontada por pessoas próximas...

Setembro: a humildade dos pequenos começos e o curso de alemão

Setembro mal começou e já tem sido um mês de muitos aprendizados e muita adaptação por aqui. Depois que me mudei de Belfast para a Alemanha, muita coisa vem acontecendo: muitas adaptações e novos começos, como falei um pouco no texto de agosto. Rolando pelo Pinterest um dia, vi uma citação com tom humorístico sobre o quanto, às vezes, a gente já quer ser muito bom em algo que acabou de começar, e pude me identificar com isso ainda mais nesse momento presente, fazendo um curso de alemão. Minha ideia ao chegar aqui foi ter alguma coisa para fazer, e voltar a estudar me pareceu uma boa forma de tentar receber algumas sugestões e dicas úteis de como poderia dar continuidade ao aprendizado dessa língua tão difícil e cheia de estigmas. Mas, preciso dizer: não tem sido fácil. Primeiro, porque o percurso até a escola é bem longo todos os dias, é preciso acordar super cedo e lidar com toda a complexidade que é aprender um novo idioma. Eu diria que essa é uma das experiências que mais tem me co...

Agosto: um novo começo e o ócio de possuir

Arthur Schopenhauer disse uma frase que se tornou famosa sobre a “ânsia de ter e o ócio de possuir”, e fiquei pensando nisso desde que cheguei aqui na Alemanha — dessa vez para ficar (esse é o plano). Já havia escrito anteriormente sobre a minha dificuldade pessoal em lidar com o fim dos ciclos e o quanto eu estava ansiosa para deixar Belfast e começar uma nova vida aqui, por vários motivos. Mas, quando cheguei, acho que finalmente essa frase me atingiu em cheio. Pensei: eu quis tanto estar aqui e, agora que estou, não sei bem o que fazer. Foi um sentimento de vazio, unido à sensação de que eu iria voltar, como tantas outras vezes em que estive aqui por um tempo curto — só que, desta vez, não é o caso. Confesso que minha ficha ainda está caindo sobre estar aqui, sobre começar uma nova vida, pensar e desenhar uma rotina, conhecer lugares, pessoas, aprender a língua e me redescobrir mais uma vez. Não é um processo fácil, muito menos rápido: demanda tempo, energia e tantas outras coisas q...

Sobre o amor

Indico a leitura do texto ao som dessa cancao:  https://www.youtube.com/watch?v=aM02uTDgGDU&list=RDaM02uTDgGDU&start_radio=1&pp=ygUjcXVlcm8gdGUgdmVyIHByYSBzZW1wcmUgY2Fpa2Ugc291emGgBwE%3D   Recentemente fui ao cinema (aquela coisa de me levar para sair, como sempre faço) e assisti ao novo filme romântico The Materialists , uma narrativa bem moderna sobre o amor e coisa e tal. Confesso que, em alguns momentos, me senti um pouco angustiada com os diálogos nus e crus sobre o amor, especialmente para a nossa geração: a fama que o casamento adquiriu de ser uma instituição falha e a busca incessante — diria até a idolatria — pelo amor romântico. Mas este texto não é sobre o filme, embora eu indicasse que você o assistisse, já que os diálogos são interessantes e sagazes de um jeito bom. Assistir a esse filme me atravessou. Desde que comecei a namorar, nunca escrevi um texto compartilhando um pouco da minha experiência, porque, na minha opinião, sinto uma certa vergonha alh...

Texto do fim do meu tempo em Belfast

Belfast me acolheu em um dos momentos mais dificies que ja passei (leia o post: relato de fe partes 1 e 2 no blog) foi aqui tambem que vivi grandes momentos, conheci muita gente bacana, vivi experiencias maravilhosas, surepreendetes e que em muitos momentos me faziam perguntar-me o porque de ser eu e nao outra pessoa porque na minha otica muitas vezes, outras pessoas mereciam mais. . Tres anos de Irlanda do Norte sendo dois servindo/trabalhando na City Church, e eu nao poderia prever que isso iria acontecer. Quando cheguei aqui nao achava que conseguiria ficar o primeiro ano, quem diria tres. Mas olha onde cheguei.  Belfast tambem me apresentou em uma nova versao minha, mais humana, mais real, e com isso aprendi a enxergar outra faceta de Deus tambem, que Ele nao muda quando nos mudamos, que Ele nao nos "joga fora" quando damos "defeito". Que Ele e e permanece fiel apesar de nos.  Aprendi  que a fe nao e uma coisa simples de se entender quanto mais de viver, e que e...

Julho: Meu aniversário, viagem para Maiorca e fazer listas

        Uma das coisas que sempre me ajudam muito quando me sinto ansiosa é escrever. Já relatei em outros textos a minha dificuldade de viver e encerrar ciclos, e desde o início do ano estive muito ansiosa depois de tomar a decisão de não continuar em Belfast, querendo que o tempo passasse rápido e que eu pudesse viver o próximo passo (aquela coisa da pressa de viver, e tal). Pensando e sentindo todos esses sentimentos conflitantes, resolvi escrever coisas que estavam para acontecer até o meu tempo aqui em Belfast finalmente terminar. Dentre elas, estava escrito: celebrar meu aniversário e a viagem para Maiorca com meu noivo e minha futura família alemã. Quando escrevi essa lista, senti como se tivesse motivos para ver o tempo passar sem todo aquele pesar da espera. Como li uma vez (e já escrevi sobre isso também), toda espera é sofrer o tempo, e não tem como fugir disso. Ao fazer listas dos eventos que estavam para acontecer, fui me animando e sentindo aquela ansie...

Sobre o novo filme do Super homem

Atenção: Antes de ler o texto, certifique-se de que você está ok em ler possíveis spoilers do novo filme da DC sobre o Superman. Uma das coisas que mais gosto de fazer comigo mesma é me levar para sair, seja tomar um café, ir a uma livraria ou ao cinema. Esta semana fiz dois programas em um só: fui à minha cafeteria preferida e depois ao cinema (foi meu aniversário, então me mimei!). Dos filmes que estavam em cartaz, o que me atraiu foi o novo do Superman — e olha que eu nem sou muito fã de filme de herói, porque acho tudo muito previsível: o mocinho apanha até quase morrer e destruir tudo, até que o bem vence o mal e fim. Mas, de qualquer forma, fui… e me surpreendi bastante! Achei o filme particularmente muito bem feito, com uma boa trilha sonora e visualmente muito bonito. Outro fator que me chamou a atenção foram as temáticas que o filme levantou e que conversam muito com o que temos vivido hoje em dia, principalmente no contexto de fake news e tecnologia, além do dilema moral so...

Sobre nossas inconsistências

Inconsistência substantivo feminino Qualidade, caráter ou estado do que ou de quem é inconsistente. Falta de consistência, de estabilidade ou de firmeza. "A i. de um material" Falta de lógica, de nexo; incoerência. Dicionário Oxford. Se tem uma coisa que todos nós temos tendência a ser, é inconsistentes — seja em nossas falas que não são seguidas por ações, seja em nos tornarmos exatamente quem tanto criticamos. Sim, é pesado, eu sei. Andei refletindo sobre isso nessas últimas semanas, e, confessando meu pecado aqui de peito aberto, percebi o quanto da minha justiça própria ficou ainda mais evidente quando me vi pensando coisas do tipo: "Nossa, mas fulano se diz tão certinho, tão honesto, tão espiritual... e está se comportando dessa maneira?" E, nos dias em que me batia uma consciência mais humilde, lembrava do que Jesus disse no Evangelho de Mateus, sobre olharmos para a trave em nosso próprio olho antes de apontarmos o cisco no olho do nosso irmão. Isso...

Quando falta celebração

  Faz algum tempo que recebo um conselho — um feedback bem específico — das pessoas mais próximas a mim. E, claro, toda reflexão acaba virando texto (ou quase todas), então aqui estamos. O conselho/feedback é: "Celebre, Mari." Ou: "Está faltando mais celebração." E eu concordo com essas falas. Não sei por que celebrar as coisas da minha vida sempre foi tão difícil. Acredito que é porque estou sempre preocupada e focada na próxima coisa — seja na lista de afazeres, em alguma resolução, seja no motivo da minha mais recente ansiedade — ou talvez em algo ainda mais profundo, que eu não parei para sentar e sentir, tentando encontrar a raiz. E quando falta celebração, sinto-me insatisfeita, infeliz, ranzinza, e até esqueço de contemplar o quanto Deus tem feito na minha vida. É tão fácil olhar para a vida dos outros e celebrar suas conquistas, mas é tão complicado quando se trata de nós mesmos — pelo menos para mim. Acho que, no fundo, eu sempre fico esperando "qu...

Junho: Romantizar o fim e fazer terapia

Todo o meu tempo na Irlanda do Norte e também o meu tempo de terapia — mais de dois anos e meio nesse processo todo — me transformaram. Ao passar por esse processo terapêutico, me tornei aquela pessoa que indica terapia para todo mundo. E realmente é muito bom conversar com um bom profissional, e melhor ainda é ouvir as palavras que proferimos, prestando atenção e tomando consciência de nós mesmos, dos nossos sentimentos e das nossas responsabilidades como pessoas adultas. Não diria que é um processo fácil ou sempre prazeroso, porque, na verdade, em muitos momentos é doloroso e nada prático. Quando tomamos consciência do porquê pensamos do jeito que pensamos, e de como fazemos nossas interpretações, é libertador — mas também desafiador. É aquela coisa de assumir responsabilidade por suas ações e reações. Mas, ao compreender tudo isso, o processo se torna muito gostoso, ainda que difícil. As melhores coisas da vida realmente nos custam (e ainda bem por isso). Ao fazer terapia, não dir...

Maio: Terminar bem e fim de ciclos

Este ano, tomei a decisão de não continuar na Irlanda do Norte após o vencimento do meu visto. Eu nem estava noiva ainda, e foram muitos os fatores que me levaram a essa decisão — que não vêm ao caso agora. A questão é que decidi encerrar meu tempo aqui (vou escrever mais sobre isso depois, foi e tem sido um tempo muito importante na minha vida).  Já mencionei em outros textos que o fim das coisas sempre é difícil para mim. Tenho um verdadeiro apego àquele versículo de Eclesiastes que diz que “melhor é o fim das coisas do que o início delas”. Tenho refletido sobre isso mais uma vez. Já foi dito que a única constante na vida é a mudança — e eu não poderia concordar mais, especialmente agora. Minha vida está prestes a mudar mais uma vez. Lidar com mudanças e com o fim de ciclos sempre envolve muitas coisas, e uma delas é a nossa saúde emocional. Para me ajudar com isso, o processo terapêutico tem sido indispensável. Desde que cheguei aqui, comecei a fazer acompanhamento psicológico ...

Abril: Ficar noiva, ir para Paris e o contentamento

Nada acontece do nada na vida de ninguém — algo que, no fundo, todos sabemos, mas que de vez em quando precisamos nos lembrar. Pensei em escrever tantas coisas, mas me pareceu uma justificativa, ou uma explicação, compartilhar como e por que tive a oportunidade de viajar e conhecer mais um país incrível. É estranho sentir quase uma culpa, como se eu precisasse pedir permissão, dado o meu contexto de vida aqui em Belfast e o que vim fazer (alô, terapia!). Assim como nada acontece do nada na vida de ninguém, a vida também não é feita só de luta atrás de batalha (graças a Deus!). Podemos, sim, aproveitar as coisas muito boas que nos acontecem às vezes — na verdade, todos os dias —, embora nem sempre consigamos enxergar. Abril foi um mês que não prometeu nada e entregou tudo: fui pedida em casamento com uma surpresa linda e tão a nossa cara (meu fofinho é demais!) e tive a oportunidade de conhecer Paris com a minha amiga Maressa. Para quem olha de fora, pode parecer que a minha vida é ...

Março: Rotina, relacionamentos e outros pensamentos

                                       (Foto da minha rotina de atividades com as crianças) Outro dia, estava lendo um texto que nem cheguei a publicar sobre rotina. Era algo bem poético, sobre um dia em que andei num parque. O fato de o dia estar lindo me fez refletir sobre a rotina, sobre as coisas comuns e tal. O texto tinha até um desfecho bonito. Foi escrito há quase um ano e, no meu momento presente, achei meio piegas. Pois a rotina, nesses últimos dias, para mim, não tem sido nada bonita ou legal. Tá, eu até entendo meu ponto naquele outro texto — de que a vida é ordinária e acontece justamente em dias comuns, e que muitas vezes esperamos por coisas grandes para sermos felizes e considerarmos um dia bom, e por aí vai. Só que a questão é que a vida também pode ser bem chata e entediante às vezes. E o que a gente faz quando essa sensação perdura? Ouvi uma vez, num podcast, uma reflex...

Fevereiro: celebrando Dia dos Namorados pela 2 vez, casamento de amigos e lidar com o luto

Fevereiro não promete nada e entrega tudo: 28/29 dias que passam rápido. Mais uma vez, vivemos o segundo mês do ano que, mal começando, já vai lançando logo 10 dias e, quando se percebe, já estamos na última semana. Foi um mês curto, breve e cheio de acontecimentos. Celebrei o meu segundo Dia dos Namorados, namorando. Por essas bandas de cá, é celebrado no dia 14/02. O que, na real, é uma grande bobeira, porque essas datas comemorativas quase sempre têm um fundo comercial que acaba tirando um pouco da graça. O gostoso mesmo é viver o dia a dia: a mensagem que chega de surpresa ao fim do expediente perguntando como a vida me tratou, como foi aquela reunião no trabalho ou se consegui ir para a academia. Dia dos Namorados é quando posso passar um tempo de qualidade com o fofinho estando no mesmo espaço geográfico (quem namora à distância vai entender ainda mais o que estou falando). E essa reflexão vale para todas as outras datas comemorativas. Não sou uma pessoa amargurada, ok? Celebramo...

Janeiro: fazer algo pela primeira vez e aprender a ser flexível

       Creio que todo mundo, em algum momento da vida, já ouviu alguém falar sobre como é gostoso fazer algo pela primeira vez, ou perguntando quando foi a última vez que fizemos algo novo. O mês de janeiro, sem dúvidas, é um mês longo e, para o hemisfério norte, frio e escuro. Foi nesse mês que fiz duas coisas pela primeira vez: fui a um jogo de hóquei e entrei para a academia. O primeiro, graças ao convite de uma amiga querida; o segundo, resultado do convencimento em terapia de que precisava fazer exercícios para o bem do meu corpo e da minha mente. É muito gostoso fazer algo pela primeira vez, principalmente quando não se cria aquela expectativa de ficar imaginando como tudo será antes de viver a experiência — apenas ir e viver tudo na íntegra. Foi assim com o jogo de hóquei, e tive uma noite surpreendente. Sobre entrar para a academia: não posso dizer que gosto ou que estou super empolgada. Estou indo porque entendo que preciso. Principalmente depois de ter que...

Leituras de 2024

       Uma coisa muito ruim que acontece depois da gente ler um livro muito bom, é  a sensação que fica de uma ressaca literária, pensando nisso resolvi reunir uma lista das minhas leituras de 2024 para te ajudar, se você está passando por um momento desse ou ainda, se estiver precisando de indicações:  1- A vida invisível de Addie Larue (fantasia). 2- I made a mistake. 3- Gente ansiosa (primeiro livro que li desse autor e me apaixonei). 4- Só o amor machuca assim. 5- The Midnight library (fantasia, dramático, gatilho de suicídio) 6- Meredith alone (adoecimento mental e leitura acolhedora). 7- De repente adulta, 8- The meaning of marriage (primeiro livro que li sobre casamento e gostei muito, bem-conceituado e com conselhos valiosos). 9- Living in the faithfulness of God. 10-Desencontros a beira mar. 11-Onde mora o amor. 12- The housemaid ((trilogia) suspense psicológico). 13- The housemaid’s secret. 14- Never lie (plot ‘twist’ i...

Viagem ao Brasil, Dezembro de 2024

  Ter visitado o Brasil após mais de dois anos foi, sem dúvida, uma das melhores coisas que aconteceram em 2024. Nunca imaginaria as coisas que O Senhor faria nesse tempo em Belfast, e em permitir que eu voltasse, acompanhada, para visitar minha família e amigos. Rever meus pais, amigos, cidade, comer da culinária brasileira, comidinha de mãe, foi um consolo ao meu coração. E é estranho voltar pra um lugar onde eu nasci e não ter mais o sentimento de que esse lugar é minha casa, meu lugar. Talvez a experiência de morar em outro país faça isso com a gente. De ver e experimentar como o mundo é grande e como a vida é curta, mas ao mesmo tempo suficiente pra gente visitar muitos lugares.  Ver o Gideon conhecer de perto as coisas que eu falava pra ele foi muito especial. Ver o quanto somos hospitaleiros, acolhedores e como temos orgulho do nosso país, apesar dos pesares. Ouvi-lo aprender novas palavras, toda interação com as minhas pessoas foi muito gostoso. Como é bom amar e ser a...